segunda-feira, 14 de março de 2016

Entrevista com Marcos Soares, fotografia em "1972"

Chega ao fim mais uma temporada das nossas Oficinas.

Conversamos com alguns dos selecionados que nos contaram sua experiência em participar das Oficinas Kinoforum e ter uma possibilidade de novas vivências e experiências oferecidas gratuitamente a todos pela Prefeitura, com o aprofundamento nas questões que envolvem a realização audiovisual, o desafio de transcrever o roteiro para imagens e suas expectativas de impacto aos espectadores. Acompanhe nossa entrevista com Marcos Soares, fotografia em "1972":



Faça uma breve apresentação do seu histórico em audiovisual.

Tive o primeiro contato com o audiovisual para cinema em uma Oficina chamada Cine Podepá, onde participei da escrita do roteiro e Direção de Fotografia, nas oficinas Kinoforum também me decidi pela fotografia, pois tenho uma grande paixão por esta área, desde muito jovem devo um pouco dessa paixão por causa do meu pai que trabalhou mais de 45 anos com foto jornalismo.

Qual o tema abordado no curta metragem? De onde veio a inspiração?

No curta “1972” abordamos um tema delicado no meu ponto de vista que é a reivindicação de alguns jovens nos dias de Hoje pela volta da ditadura militar. A inspiração base para escrita do curta veio de alguns “amigos” de redes sociais ver os comentários muitas vezes sem nenhum nível de conhecimento histórico do que foi a ditadura militar, alguns destes “amigos” trocam de lugar de oprimido para opressor.

Como foi o desafio de transcrever o roteiro para imagens?

A sensação é incrível quando se chega ao resultado, mas mesmo com todo o suporte dos professores e a pressão de estarmos próximos das semana de gravação é bem tenso, Mas acho que os deuses conspiraram em favor do Curta 1972 pois tive o prazer de aprender muito com os amigos que participaram do desenvolvimento do curta.


Qual a importância das oficinas da Kinoforum e quanto ajudou o projeto a se tornar realidade?

Sobre as oficinas acho que tem uma grande importância para a sociedade de um modo geral abrindo a oportunidade de apresentar o audiovisual para jovens que já conhecem e aos que tem vontade de conhecer. O suporte da oficina para a realização foi total, tanto como na preparação quanto nas locações mesmo quando nos deparávamos com alguma dificuldade tínhamos o suporte de alguém da equipe da oficina para nos auxiliar com possíveis duvidas ou problemas.

Quais as locações utilizadas na filmagem?

No 1972 utilizamos 2 (duas) locações um Bar e um quarto.

Qual impacto você espera que o curta tenha nas pessoas que o vejam.

Espero que de certa forma possamos despertar o interesse pela historia do nosso pais e recordar a angustia do que foi os anos da ditadura em nosso pais, onde a falta de democracia e a supressão dos direitos constitucionais foram totalmente suprimidos, e que só foram reconhecidos novamente pelo sacrifício de muitas pessoas que lutaram pelo direito de todos e sofreram torturas psicológicas e físicas assim como tentamos demonstrar através do curta 1972.


Ficha técnica da equipe do Curta.

Roteiro - Maisa Pimentel e Marco Antonio Soares
Direção - Júnior Oliveira
Direção de Fotografia - Marco Antonio Soares e Adriane Sanseverino
Assistentes de Direção - Rodrigo Ribeiro e Maisa Pimentel

Produção - Jéssica Brito e Karina Vieira
Som - Renato Albuquerque e Rogério Ultramari


Entrevista por Sandro Duarte
Fotos por Rafael Ferreira

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